domingo, 25 de setembro de 2011


REVERENCIE A ESCOLHA
ESCOLHA. É a capacidade de reconhecermos alternativas e possíveis conseqüências, permitindo assim a seleção daquilo que for mais desejável, admirável e honrado.

Há uma fábula maravilhosa sobre um coelho e uma bruxa que nos ensina sobre o poder de escolha.
A bruxa e o coelho viviam juntos na floresta.
Passavam dias a fio conversando e caminhando pelas muitas trilhas arborizadas.
Um dia, a bruxa convidou o coelho para acompanhá-la a uma outra cidade.
O coelho não queria ir, mas nada disse.
Foi caminhando ao lado da bruxa, conversando, como se tudo estivesse bem.
Após andarem por algum tempo, pararam para descansar.
O coelho disse: "Estou com muita sede."
A bruxa arrancou uma folha de árvore, soprou-a, e presenteou o coelho com uma cabaça cheia d'água.
O coelho aceitou a cabaça, bebeu a água e nada disse. Continuaram a jornada.
Ao pararem para descansar outra vez, o coelho disse à bruxa: "Estou com fome."
A bruxa pegou uma pedra, soprou-a e a transformou num punhado de rabanetes.
Não era bem isso o que o coelho queria, mas ele aceitou os rabanetes e comeu-os, sem dizer nada.
Continuaram a jornada.
Um pouco depois, o coelho tropeçou e caiu, ferindo-se.
A bruxa colheu folhas e pedras e, com algumas palavras mágicas, fez um ungüento que friccionou no corpo do coelho.
E ficou ao seu lado até que ele se sentisse melhor.
Quando ele se curou, a bruxa transformou-se numa águia, agarrou o coelho e levantou vôo, levando-o junto.
Deixou-o em seu ninho e saiu voando outra vez.
Ao voltar, não o encontrou mais.
Um dia, por acaso, a bruxa deu de cara com o coelho na floresta e perguntou:
"Por que tem se escondido de mim?"
"Saia de perto de mim!, gritou o coelho, tenho medo de você.
Não gosto nem de você nem da sua mágica que vive me impondo o que eu não quero!"
Os olhos da bruxa encheram-se de lágrimas.
Ela então disse ao coelho:
"Eu o ajudei porque achei que fosse meu amigo.
Você aceitou meus presentes mágicos e agora vira-se contra mim!
Por isso, vou amaldiçoá-lo.
Deste dia em diante, quando você não expressar os seus desejos, perderá a capacidade de desejar.
E quando não tiver desejos e sentir medo, aquilo de que você sente medo cairá sobre você."
Moral da história: aquilo que você não escolher, escolherá você, e o que você temer, encontrará você.

Nós sabemos que precisamos fazer escolhas, mas o problema é que temos medo de fazer a escolha errada.
Em alguns casos, deixamos de escolher pelo medo de trocar o velho pelo novo, o conhecido pelo desconhecido.

Eis a essência da escolha: a habilidade de expressarmos nossos desejos e de pisarmos em território novo e desconhecido.

Nós não nos damos conta de que a escolha é uma MESTRA DIVINA pois, quando escolhemos, descobrimos que nada é colocado em nosso caminho por acaso.

Quando escolhemos seguir um certo rumo ou nos envolver com uma atividade, é porque essa escolha contém uma lição para nós.

Quando ficamos imobilizados e nos recusamos a escolher, perdemos a oportunidade divina de desenvolver nossa intuição e obedecer o que manda nosso coração.

A escolha nos ensina como escutar e por que obedecer.

As conseqüências de nossas escolhas ou da nossa recusa em escolher nos ensinam a viver em harmonia com nosso Eu.

Esse Eu está sempre nos guiando e nos protegendo.

Cabe a nós decidir se queremos ouvi-lo.

Ele fala conosco através dos sentimentos e da nossa necessidade de crescimento.

Quando somos forçados a escolher, muitas vezes não paramos para ouvir a voz que vem de dentro, para examinar todas as alternativas possíveis e avaliar as conseqüências.

Nossas escolhas evidenciam nossos avanços ou nos mostram a necessidade de passarmos mais tempo reverenciando o nosso próprio Eu.

E todas as escolhas, quer sejam forçadas ou refletidas, resistentes ou corajosas, nos levarão a um nível de compreensão que, em última instância, afetará nossa maneira de encarar a vida.

Se nos dispomos a fazer escolhas conscientes, estamos mostrando nossa capacidade de encontrar novas formas de viver e de ser.

Quando aquilo que fazemos (e a forma como fazemos) não atende mais ao nosso objetivo de vida, precisamos escolher algo diferente.

Significa que tomamos consciência dos nossos padrões de comportamento repetitivos e escolhemos mudá-los.

Escolhemos crescer.

Quando escolhermos conscientemente o crescimento, em lugar da paralisação e do medo, o Divino Espírito do universo apoiará nossa decisão, trazendo carinhosamente a lição de que precisamos.

Sabemos que a nossa fantasia é quase sempre muito pior do que a realidade.

Por isso, não tenha medo: quando você escolher saber a verdade a seu respeito, será capaz de lidar com as conseqüências de sua escolha de uma forma muito mais fácil do que imaginou.
A pessoa que se dispõe a escolher conscientemente leva uma enorme vantagem, porque, sempre que perceber que o que foi escolhido não serve para o seu bem, tem a capacidade, o direito e o poder de fazer outra escolha.


Afirmação sobre a ESCOLHA
Existe apenas um poder e uma presença operando em minha mente, em meu corpo e em tudo o que envolve a minha vida.
É o poder do Divino, que tudo abrange.O poder e a presença de Deus.
A verdade de Deus, a paz de Deus, a sabedoria de Deus, a alegria de Deus preenchem cada aspecto do meu ser.
A verdade de Deus é revelada a cada ESCOLHA que faço.
A paz de Deus ê revelada a cada ESCOLHA que faço.
A sabedoria de Deus é revelada a cada ESCOLHA que faço.
O amor de Deus me sustenta a cada ESCOLHA que faço.
Por todas essas coisas, agradeço.'
E que assim seja!
Fazei com que Eu me lembre de que...

A ESCOLHA é minha divina mestra.
Minhas ESCOLHAS são sustentadas pela sabedoria divina.
O silêncio é a ESCOLHA de não escolher.
A ESCOLHA inconsciente vence à revelia.
Aquilo a que resisto persistirá.
A ESCOLHA consciente é-o caminho para o poder pessoal.

Um comentário:

  1. Ola Sandra, boa noite.
    O seu blog está maravilhoso.
    bjs
    Ana Pierri

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