segunda-feira, 26 de novembro de 2012



 NÃO ME INTERESSA...

Não me interessa o que você faz para ganhar a vida.


Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia.

Não me interessa saber a sua idade.

Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua.

Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor!

Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la.

Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até a ponta dos dedos das mãos ou dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos.

Não me interessa se a história que me conta é a verdade.

Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma.

Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja tão bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus.

Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada:

‘Posso!’

Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem.

Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos.

Não me interessa saber quem você é e como veio parar até aqui.

Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará.

Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou.

Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais desmorona.

Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios.

Sonhador da Montanha Oriah- ancião índio americano





sexta-feira, 23 de novembro de 2012



RIFA-SE UM CORAÇÃO
CLARICE LISPECTOR


Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque
que insiste em pregar peças no seu usuário.
 Rifa-se um coração
que na realidade está um pouco usado, meio  calejado,
muito machucado e que teima em alimentar sonhos
e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente
que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia estava certo quando
escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu
espero...".
Um idealista... 
Um verdadeiro sonhador...
 Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
Um coração insensato
que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida
que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
 
Rifa-se um coração
que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
 
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos
que quase dá pra engolir as orelhas,
mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
 Um órgão abestado
indicado apenas para quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida
matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
 
Rifa-se um coração
tão inocente que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro
na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir.
Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer
e se recusa a envelhecer"
 
Rifa-se um coração,
ou mesmo troca-se por outro
que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
 
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
 
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos
que mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
 mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração
que convence seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a
petulância de se aventurar como poeta


BJSSSS –ÓTIMO FINAL DE SEMANA



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Chega uma hora na vida em que, de tanto querer, a gente não quer mais.

Não quer mais a vida feito vulcão em ebulição, não quer mais viver em busca.

Quer a paz do caminho sem tantos abismos, quer menos curvas e mais atalhos.

Não quer mais o que faz perder o sono, o que desconforta o pensamento.

Não quer mais aventura nem risco, só a emoção do que não parte às pressas, nem deixa marcas profundas e sangrentas.

Chega uma hora na vida em que ou fazemos a opção por nós mesmos ou morremos extenuados sempre à procura do que nunca mais encontraremos.

Aila Sampaio





NÃO ESCONDA A TRISTEZA


 Apesar de vivermos quase numa "Ditadura da Felicidade", temos que entender que a vida não se faz só de momentos felizes, mas de um repertório equilibrado de emoções que dão sentido a nossa existência.

Neste contexto, não deveríamos ter medo de revelar quando estamos tristes, pois, assim como a felicidade, a tristeza é também um sentimento legítimo e deve ser encarado sem preconceito em nosso repertório de emoções humanas.

A tristeza não é a mesma coisa que depressão.
Tristeza é um estado onde ficamos mais quietos e sensíveis, em busca do silêncio e da solidão para nos refazermos.

Estar triste é a revelação do nosso cansaço com desilusões, frustrações e repetições da vida.

Ao invés de tentar compreender nossa tristeza, tentamos a todo custo disfarçá-la e sufocá-la, não nos permitindo a essa experiência humana.

Quando encaramos a tristeza como sinal de fraqueza ou desadaptação, preferimos maquiar nossas emoções com comportamentos aceitos socialmente, onde tudo tem que parecer estar sempre bem e o sorrisos nunca podem faltar em nosso semblante.

Ao invés de viver numa farsa, permita-se viver sua tristeza, pois ficar triste não é um erro ou sinal de fraqueza, ela é uma necessidade passageira desse nosso jeito humano de ser.


Pedro Leite Machado
Psicólogo Especialista em Gestalt-terapia Clínica


20 TROCAS QUE VALEM A PENA



1- Pão francês por integral 

 Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. 
A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. 

Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. 

Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. 

“Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.


2- Leite integral por desnatado 

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. 

A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. 

O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. 

“Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. 

Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.


3- Óleo de soja e outros por azeite 

O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. 

Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. 

“Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. 

“Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.



4- Pizza de mussarela pelas de vegetais 
 A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. 

Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. 

Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. 

Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. 

Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. 

E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.



5- Salgadinhos por castanhas 

Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. 

Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. 

“Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. 

Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. 

“As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.





6 -  Cereais açucarados por aveia




A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. 

Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. 

Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. 

“A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. 

“Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”


7 - Bauru por peito de peru e queijo branco





Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. 

O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. 

Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. 

Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? 

Experimente. 

Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. 
Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.


8 - Camarão por peixe




Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro.

Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões.

Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas.

Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão.

Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3.
E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.


9 - Picanha por lombo



O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. 

Tudo é uma questão de corte. 
Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. 

O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. 

Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. 

“Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. 

Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.

10 - Manteiga por margarina



Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. 

No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. 

Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. 

Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. 

“Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.



11 - Quindim por compota de frutas 

Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. 


Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. 

A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. 

Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. 

O melhor exemplo são as compotas de frutas. 
Só não vale, é claro, abusar

12 - Suco de laranja pelo de uva 

Essa é para matar a sede e resguardar o peito. 

É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. 

“Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. 

Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. 

Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. 

O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.



13 -  Chá de ervas por chá-mate

Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. 

Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. 

“Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. 

A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.

14 - Cebola branca por cebola roxa 


Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. 

As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. 

“Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. 

“A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” 

Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

15 - Molho branco pelo de tomate 


O macarrão é o mais inocente por aqui. 
Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. 

O branco é bem gordo. 

Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. 
Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. 

Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. 

“Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. 

E, se possível, opte pela massa integral.
16 - Chocolate ao leite pelo amargo


O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. 

Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. 

O tipo que merece respeito é o amargo. 

“Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. 

“Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. 

Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição
17 - Sal por ervas e alho 


Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. 

“Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. 

E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. 

Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.

18 - Frango com pele pelo frango sem pele 


Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. 

Ledo engano. 

“Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. 

“Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. 

Aí, será tarde…

19 Queijo pelo tofu 



A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. 

Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. 

“A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. 

E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

20 - Pipoca de micro-ondas pela de panela


Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão.
A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. 

“Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. 

Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz. 

“É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. 

Saude.abril.com.br


Essas dicas não são novidade, porém na correria e automatismo da vida, deixamos pra lá.

Eu sou da opinião que é melhor ir mudando gradualmente, porém de forma mais efetiva.

Tudo isso é um carinho com o corpo e com certeza os resultados vão ser compensadores.

De certa forma é um estilo de vida.
bjs