OLÁ ...BOA
NOITE...
Para aqueles que, devagarzinho vem visitando a Oficina
...ou para aqueles que eventualmente passam por aqui...
Fiquei um pouquinho ausente porque perdi minha
querida Samantha Lili Put, uma Labradora
muito inteligente e muitoooo meiga.
Na verdade uma grande companheira que me deu o privilégio
de compartilhar de sua amizade, seu carinho e amor incondicional por dez anos.
Sei que, muitos ainda não entendem esse carinho,
esse amor e ... esse sentimento de luto por um animal...mas que... para mim Faz
parte da minha família.
Então...para aqueles que Compreendem...ou para
aqueles que entendem....por esses dias, vou colocando assuntos referentes à
esses Irmãos tão queridos que compartilham de nossa jornada aqui nesse
Planeta... Obrigada.Um beijo...
SAN
- “BOA NOITE QUERIDAAAA!!!!”
A DOR PELA PERDA DE UM ANIMAL QUERIDO
Por
Margaret Muns MV
SOFRENDO A DOR DA PERDA DE UM
ANIMAL QUERIDO
O luto
é uma resposta normal a qualquer perda importante na vida.
Acontece
quando a morte veio após uma longa doença, ou quando foi um acidente súbito.
Pessoas
enlutadas experimentam traumas tanto físicos quanto emocionais enquanto tentam
adaptar suas vidas aos abalos trazidos pela perda.
Há
muito tempo os psicólogos reconheceram que o luto experimentado pelos
proprietários de animais após a morte destes é o mesmo experimentado após a
morte de uma pessoa.
A
morte de uma animal de estimação significa a perda da fonte de um amor
incondicional.
Não há
mais para o proprietário o objeto de carinho e proteção.
Assim,
o proprietário perde o contato com "o mundo natural." Esses
sentimentos podem ser especialmente intensos nos idosos, solitários, ou casais
sem filhos (para quem o animal é também um substituto da criança).
AS FASES
DO LUTO
Na
verdade o processo do luto não é um objeto concreto que pode ser dividido
distintas.
O luto
é um processo contínuo, com cada pessoa vivenciando-o de uma forma diferente.
Dividir
o luto em "fases" ajuda a pessoa enlutada a entender que as seus
sentimentos são normais.
Algumas
pessoas passam rápido por todas as fases, enquanto outras parecem ficar
"presas" numa fase específica.
Rapidamente,
as fases do luto são as seguintes:
1. CHOQUE E NEGAÇÃO-
A realidade da morte ainda não foi aceita.
A realidade da morte ainda não foi aceita.
Ele ou
ela se sente atordoado e atônito - como se tudo aquilo fosse
"irreal."
2. RAIVA-
A pessoa enlutada frequentemente se volta contra a família, amigos, elas mesmas, Deus, o veterinário ou o mundo em geral.
A pessoa enlutada frequentemente se volta contra a família, amigos, elas mesmas, Deus, o veterinário ou o mundo em geral.
Vão
aparecer também sentimentos de culpa ou medo nesse estágio.
3. BARGANHA-
Nessa fase a pessoa pede por um trato ou uma recompensa de Deus, do veterinário ou do padre.
Nessa fase a pessoa pede por um trato ou uma recompensa de Deus, do veterinário ou do padre.
Comentários
do tipo "Eu vou à Igreja todo dia se o meu animal voltar para mim"
são comuns.
4. DEPRESSÃO-
A depressão ocorre como uma reação à mudança do modo de vida ocasionada pela perda.
A depressão ocorre como uma reação à mudança do modo de vida ocasionada pela perda.
A
pessoa enlutada se sente extremamente triste, desesperançada, inútil e cansada.
Ele ou
ela sente falta do animal e pensa nele constantemente.
5. ACEITAÇÃO-
A aceitação acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizam em um novo estilo de vida.
A intensidade e a duração do processo de luto dependem de vários fatores.
A aceitação acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizam em um novo estilo de vida.
A intensidade e a duração do processo de luto dependem de vários fatores.
A
idade do proprietário, circunstâncias referentes à morte, relacionamento do
animal com o proprietário e com os outros membros da família são todos fatores
importantes.
Uma
morte recente de uma pessoa importante na vida do proprietário também pode
afetar como se lida com a morte do animal.
Geralmente
crianças se recuperam mais rápido , enquanto os idosos são os que mais demoram
a se recuperar.
Às
vezes a morte de um animal de estimação vai permitir que o proprietário
finalmente lamente a perda de uma pessoa cuja morte ainda não tivesse sido
aceita.
A MORTE DO
ANIMAL DE ESTIMAÇÃO E AS CRIANÇAS
Muitas
pessoas não percebem como a morte pode ser traumática e confusa para uma
criança.
As
crianças tendem a ficar enlutadas por um período mais curto, mas a sua dor não
é menos intensa.
Crianças
também tendem a voltar ao assunto com mais frequência , então muita paciência é
necessária quando se lida com uma criança enlutada.
Algumas dica importantes para
ajudar uma criança nessa situação incluem:
1. Dar
à criança permissão de lidar com a sua dor.
- contar ao professor sobre a morte do animal.
- encorajar a criança a falar livremente sobre o animal.
- dar à criança muito carinho e conforto.
- discutir a morte, o morrer e a dor honestamente.
- contar ao professor sobre a morte do animal.
- encorajar a criança a falar livremente sobre o animal.
- dar à criança muito carinho e conforto.
- discutir a morte, o morrer e a dor honestamente.
2.
NUNCA dizer coisas como "Deus levou o seu bichinho," ou o animal está
"dormindo para sempre."
- A criança pode temer que Deus vá levá-la, seus pais ou seus irmãos.
- A criança pode ficar com medo de ir dormir.
- A criança pode temer que Deus vá levá-la, seus pais ou seus irmãos.
- A criança pode ficar com medo de ir dormir.
3.
Inclua a criança em tudo o que se passa.
4.
Explique que a morte é permanente.
OS ANIMAIS
SOFREM COM A MORTE?
Muitas
pessoas acham difícil acreditar que animais criem laços muito fortes um com o
outro.
Mesmo
animais que parecem mal se suportar podem exibir fortes sinais de stress quando
separados.
Na
verdade, animais que perderam um companheiro podem exibir vários sintomas
idênticos aos experimentados pelo pelo proprietário enlutado.
O
animal sobrevivente pode ficar inquieto, ansioso e deprimido.
Ele
pode suspirar com frequência, e ter a respeito de comer e dormir.
É
comum que os animais procurem por seus companheiros mortos e exijam mais
atenção dos seus donos.
Como o
proprietário pode ajudar um animal que sofre?
Atenção para as seguintes recomendações:
1. Mantenha a rotina do animal sobrevivente o mais normal possível.
2. Tente não reforçar (mesmo que não intencionalmente) as mudanças de comportamento.
- se o animal fica "escolhendo" comida, não fique trocando o "cardápio". Isso só leva a um animal ainda mais difícil.
- não exagere na atenção dada ao animal sobrevivente, já que isso pode levar à ansiedade de separação.
1. Mantenha a rotina do animal sobrevivente o mais normal possível.
2. Tente não reforçar (mesmo que não intencionalmente) as mudanças de comportamento.
- se o animal fica "escolhendo" comida, não fique trocando o "cardápio". Isso só leva a um animal ainda mais difícil.
- não exagere na atenção dada ao animal sobrevivente, já que isso pode levar à ansiedade de separação.
3.
Permita que os animais sobreviventes trabalhem a nova hierarquia por eles
mesmos.
- podem haver brigas enquanto isso não fica resolvido (principalmente com cachorros).
- podem haver brigas enquanto isso não fica resolvido (principalmente com cachorros).
4. Não
adote um novo animal para fazer companhia para o animal sobrevivente a não ser
que o proprietário esteja pronto.
- não funciona a não ser que o proprietário esteja emocionalmente pronto para um novo animal.
- pessoas que ainda estejam enlutadas não terão a energia necessária.
- não funciona a não ser que o proprietário esteja emocionalmente pronto para um novo animal.
- pessoas que ainda estejam enlutadas não terão a energia necessária.
O
proprietário deve permitir que os outros animais vejam e cheirem o companheiro
morto?
Não há evidências que afirmem que esse gesto vá ajudar os animais sobreviventes, mas algumas pessoas afirmam que sim.
Geralmente tudo o que acontece é que o proprietário se sente melhor. Assim, se o proprietário deseja que os outros animais "digam adeus," então isso deve ser permitido.
Não há evidências que afirmem que esse gesto vá ajudar os animais sobreviventes, mas algumas pessoas afirmam que sim.
Geralmente tudo o que acontece é que o proprietário se sente melhor. Assim, se o proprietário deseja que os outros animais "digam adeus," então isso deve ser permitido.
FICANDO
CURADO
Passado
algum tempo, o processo de luto chega ao fim.
Ainda assim
há diversas coisas que o proprietário entristecido pode fazer para apressar
esse processo:
1. Dê a si mesmo permissão para sofrer.
- só VOCÊ sabe o que o animal representava para você.
- só VOCÊ sabe o que o animal representava para você.
2. Organize um tributo ao seu animal.
- faz que a perda pareça real e ajuda a concretizar.
- permite que a pessoa expresse seus sentimentos e reflita.
- reforça o apoio social.
- faz que a perda pareça real e ajuda a concretizar.
- permite que a pessoa expresse seus sentimentos e reflita.
- reforça o apoio social.
3. Descanse bastante, coma bem e faça
exercícios.
4. Fique rodeado de pessoas que entendam o que você
está passando.
- deixe que outros cuidem de você.
- se beneficie de grupos de apoio para pessoas que perderam seus animais.
- deixe que outros cuidem de você.
- se beneficie de grupos de apoio para pessoas que perderam seus animais.
5. Aprenda tudo o que puder sobre o processo do
luto.
-
ajuda os proprietários a perceber que o que eles sentem é normal.
6. Aceite os sentimentos que vêm com a dor.
- fale, escreva, cante ou desenhe.
- fale, escreva, cante ou desenhe.
7. Permita a você mesmo pequenos prazeres.
8. Seja paciente com você.
-NÃO deise que ninguém diga o quanto o processo de luto deve durar.
-NÃO deise que ninguém diga o quanto o processo de luto deve durar.
9. Dê a si mesmo a permissão da recaída.
- isso VAI acabar e sua vida VAI ser normal de novo.
- a dor é como as ondas do oceano: no começo as ondas vêm rápidas e fortes, mas conforme o tempo passa, elas ficam menos intensas e mais esporádicas.
- não se surpreenda se feriados, cheiros, palavras ou sons provoquem uma recaída.
- isso VAI acabar e sua vida VAI ser normal de novo.
- a dor é como as ondas do oceano: no começo as ondas vêm rápidas e fortes, mas conforme o tempo passa, elas ficam menos intensas e mais esporádicas.
- não se surpreenda se feriados, cheiros, palavras ou sons provoquem uma recaída.
10. Não tenha medo de pedir ajuda.
- grupos de apoio para a perda de animais
- conselheiros emocionais.
- grupos de apoio para a perda de animais
- conselheiros emocionais.
11. Tenha certeza de consultar sua "Força
Maior."
- religiosa ou espiritual.
- religiosa ou espiritual.
CONCLUSÃO
O luto
é provavelmente a sensação mais confusa, frustrante e emocional que uma pessoa
pode sentir.
É
ainda mais para proprietários de animais.
A
sociedade em geral não dá a essas pessoas "permissão" para demostrar
a sua dor abertamente.
Dessa
forma, os proprietários frequentemente se sentem isolados e sozinhos.
Felizmente
mais e mais recursos ficam disponíveis para ajudas essas pessoas a perceber que
elas NÃO estão sozinhas e que o que elas sentem é completamente normal.
Margaret Muns MV é a veterinária do site da Best
Friends : http://www.bestfriends.org No Members
& Pets Forum
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