LIVRO
O PODER DO SILÊNCIO
De ECKHART TOLLE
Trechos sequenciais
do livro O PODER DO SILÊNCIO.
PREFÁCIO
... ... ...
Um verdadeiro mestre
espiritual não tem nada a nos ensinar no sentido convencional da palavra, não tem
nada a nos dizer ou acrescentar.
Nenhuma nova informação, nenhum novo credo
ou novas regras de comportamento.
A única função desse mestre é
ajudar-nos a eliminar aquilo que nos separa da verdade do que somos, uma verdade que
já conhecemos lá no fundo de nós mesmos.
O mestre espiritual existe para
descobrir e revelar essa dimensão mais profunda do
nosso ser, que é também a paz.
... ... ...
As palavras são só indicadores.
Aquilo que elas mostram não pode ser encontrado no
reino do pensamento, mas numa dimensão dentro de você, mais profunda e
infinitamente mais vasta do que o pensamento.
Uma das características dessa dimensão é uma paz vibrante e viva.
Portanto, quando você sentir
uma paz interior aflorando durante a leitura, saiba que o livro está cumprindo
seu objetivo e sua função de mestre: ele
estará lembrando quem você é e mostrando o caminho de volta às origens, que é a
sua casa fundamental.
... ... ...
Como os pensamentos vêm do silêncio e da calma,
eles têm um poder especial - o poder de levar você para o mesmo silêncio e
calma de onde vieram.
Esse silêncio e
essa calma são também paz interior, e essa paz é a essência do seu ser.
Eckhart Tolle
capítulo um
SILÊNCIO E CALMA
A calma
é nossa natureza essencial.
O que é
a calma?
É o
espaço interior ou a consciência onde as palavras desta página são assimiladas
e se transformam em pensamentos.
Sem essa
consciência, não haveria percepção, não haveria pensamentos nem mundo.
Você é
essa consciência em forma de pessoa.
Quando
você perde contato com sua calma interior, perde contato com você mesmo.
Quando perde esse contato, fica perdido no mundo.
Sua mais
íntima noção de si mesmo, de quem você é, não pode ser separada da calma.
Ela é o eu sou, mais profundo do que seu nome e
sua forma externa.
O
equivalente ao barulho externo é o barulho interno do pensamento.
O
equivalente ao silêncio externo é a calma interior.
Sempre
que houver silêncio à sua volta, ouça-o.
Isso
significa: apenas perceba-o.
Preste
atenção nele.
Ouvir o
silêncio desperta a dimensão de calma que já existe dentro de você, porque é só
através da calma que você pode perceber o silêncio.
Veja
que, quando percebe o silêncio à sua volta, você não está pensando.
Está
consciente do silêncio, mas não está pensando.
Quando
você percebe o silêncio, instala-se imediatamente uma calma alerta no seu
interior.
Você
está presente. Nesses momentos você se liberta de milhares de anos de
condicionamento humano coletivo.
Olhe
para uma árvore, uma flor, uma planta.
Deixe
sua atenção repousar nelas.
Note
como estão calmas, profundamente enraizadas no Ser. Deixe que a natureza lhe
ensine o que é a calma.
Quando
você olha para uma árvore e percebe a calma da árvore, você também se acalma.
Você se
conecta à árvore num nível muito profundo.
Você sente
uma unidade com tudo o que percebe na calma e através dela.
Sentir a
sua unidade com todas as coisas é amor.
O
silêncio ajuda, mas você não precisa dele para encontrar a calma.
Mesmo se
houver barulho por perto, você pode perceber a calma por baixo do ruído, do
espaço em que surge o ruído.
Esse é o
espaço interior da percepção pura, da própria consciência.
Você
pode se dar conta dessa percepção como um pano de fundo para tudo o que seus
sentidos apreendem, para todos os seus pensamentos.
Dar-se
conta da percepção é o início da calma interior. Qualquer barulho perturbador
pode ser tão útil quanto o silêncio. De que forma?
Abolindo
a sua resistência interior ao barulho, deixando-o ser como é.
Essa
aceitação também leva você ao reino da paz interior que é a calma.
Sempre que aceitar profundamente o momento como ele é - qualquer que
seja a sua forma -, você experimenta a calma e fica em paz.
Preste
atenção nos intervalos - o intervalo entre dois pensamentos, o curto e silencioso
espaço entre as palavras e frases numa conversa, entre as notas de um piano ou
de uma flauta ou o intervalo entre a inspiração e a expiração.
Quando
você presta atenção nesses intervalos, a percepção de "alguma coisa"
se torna apenas percepção.
Dentro
de você surge a pura consciência desprovida de qualquer forma.
Você
deixa então de identificar-se com a forma.
A
verdadeira inteligência atua silenciosamente.
A calma é o lugar onde a criatividade e a solução dos problemas são
encontradas.
Será que
a calma e o silêncio são apenas a ausência de barulho e de conteúdo?
Não, a
calma e o silêncio são a própria inteligência, a consciência básica da qual
provêm todas as formas de vida.
A forma
de vida que você pensa que é vem dessa consciência e é sustentada por ela.
Essa
consciência é a essência das galáxias mais complexas e das folhas mais simples.
É a
essência de todas as flores, árvores, pássaros e demais formas de vida.
A calma
é a única coisa no mundo que não tem forma.
Na
verdade, ela não é uma coisa nem pertence a este mundo.
Quando
você olha num estado de calma para uma árvore ou uma pessoa, quem está olhando?
È algo
mais profundo do que você.
A
consciência está olhando para a sua própria criação.
A Bíblia
diz que Deus criou o mundo e viu que era bom.
É isso
que você vê quando olha num estado de calma, sem pensar em nada.
Você
precisa saber mais coisas do que já sabe?
Você
acha que o mundo será salvo se tiver mais informações, se os computadores se
tornarem mais rápidos ou se forem feitas mais análises intelectuais e
científicas?
O que a
humanidade precisa hoje é de mais sabedoria para viver.
Mas o
que é a sabedoria e onde pode ser encontrada?
A
sabedoria vem da capacidade de manter a calma e o silêncio interior.
Veja e
ouça apenas.
Não é
preciso nada além disso.
Manter a
calma, olhando e ouvindo, ativa a inteligência que existe dentro de você.
Deixe
que a calma interior oriente suas palavras e ações.
Ola querida, boa noite.
ResponderExcluirObrigada pelas palavras carinhosas lá no blog.
Você sempre tão delicada.
Adorei o seu post.
Preciso aprender a ter esta calma, ouvir a minha alma.
bjs
Ana Pierri
Sandra,
ResponderExcluirQuerida me desculpe mas só agora soube da Samanta, eu tive um dog alemão que partiu numa vespera de natal, até hoje revejo as fotos ele era tão fotogenico, fazia pose sabia que era fotografado e amado, ele nos amou e durante os anos em que tivemos o previlegio da sua compania
fomos pessoas melhores, só o tempo, mas a saudade fica.
Um beijo fique com Deus.
Ana Pierri
OI QUERIDAAA,
ResponderExcluirNão me agradeça...eu vejo isso em vc...é seu.
Ahhh...todos nós precisamos ouvir a alma...
Obrigadaaaa...a Samantha faz muita falta mesmooo...e você falou e traduziu tudo..."fomos pessoas melhores".
É isso...me sinto uma pessoa melhor por conta dela.
Obrigada, obrigada, obrigada.bj cuore.
SAN